31-10-2010 20:04

Culturas diversas, plurais, livres

 A celebração de outras culturas, olhares, crenças, modos de vida e realidades diferentes dos nossos é fundamental para o processo de formação do indivíduo, para a compreensão do mundo e a manutenção da paz. O cidadão deve buscar canais de informação alternativos e diversos. O Estado deve garantir a manutenção desses canais.

A diversidade (biológica, mental, cultural, espiritual, geográfica) está implícita em tudo que fazemos ou deixamos de fazer. Mas a diversidade que procuramos através de trocas de impressões e textos, de fato, é mais embaixo. está passando da hora de o ser humano em geral se enxergar e começar a praticar o que sabe. Sim, somos e vivemos diversos e estamos cansados de saber de tudo, quando vamos parar de fingir?

A informação de outras gerações vem empacotadas em nosso dna, e no entanto ainda deixamos de acreditar no que já sabemos. O click na mente pode acontecer a qualquer hora, mas ele só se tornará realidade se acontecer de a ficha cair para todos nós, na mesma urna.

A pergunta é: o que fazer para ajudar essa ficha cair e finalmente nos vermos no espelho? diversidade, neste sentido de agora, por que não dizer? é apenas mais um álibi para nossa reflexão circular e mais uma desculpa de sísifo para recomeçar.

Para garantir a manutenção dos canais de informações alternativos e diversos, o indivíduo deverá ter o conhecimento através do Estado e de seu próprio espírito de investigação. E, para que ocorra esta inter- relação- ação deverá compartilhar de sua maturidade de aprendizagem. Podemos conviver as diversidades com olhares diferentes, mas se cultivar a ignorância totalitária serei sempre mais um parasita como cidadão no mundo econômico, político, social, educacional, sustentável e cultural na qual está inserido.

A questão da intolerância é incômoda. Não podemos aceitar com tranquilidade discursos que promovem uma falsa proteção de uma cultura impedindo o convívio com outra. Quando o assunto é imigração isso fica bem claro.

Os valores, a cultura, as crenças são fortalecidos pelo respeito e dedicação que temos pelo o que acreditamos, pelo o que podemos pensar e decidir, pelas condições que nos foram dadas, nossa formação e desenvolvimento. Ninguém pode ser “contagiado” por nenhum desses fatores, o que somos é o que construímos.

Segundo Jung, o processo de formação de um determinado sujeito permeia pela plena consciência da sua individualidade. Ao somatório caracterísiticos dos seus atributos, que são inerentes a alma humana. Isto está diretamente conectado ao seu sistema de crenças, olhares, modos de vida, e valores que constituem a sua originalidade e unicidade enquanto um ser social.

O próposito maior é alcançar a sua individualidade, nesse estágio, se, nota, a, não mais procura de comparar-se aos outros. A partir desse instante encontra a sua singularidade. Antes de buscar os canais de informação alternativos e diversos, o objeto da formação social e crítica da cidadão se sobrepõe a difusão do ato de fluir a comunicação.

A formação cidadã de qualidade deve se sobrepor aos canais de infomação alternaivos e diversos. De que adianta informar sem formar com conteúdo de qualidade?

Cabe a socidedade civil organizada, a maturidade de cobrar dos seus representantes legislativos, eleitos, o direito a sua cidadania na construção da sua formação individual multiétnica para compreensão de sua memória coletiva, e consequentemente a manutenção tolerável da paz entre as as mais variadas culturas.

* Colocabore com este texto, complementando-o no campo de “comentários”. Nesta versão preliminar, este texto coletivo, foi escrito pelos coautores: Eunísia Inês Kilian, Fabio Maciel, Leonardo Brant, Nelise Niu, Oswaldo César Fernandes, Copque, Px Silveira e Ricardo Albuquerque.

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